quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Você

Você na minha vida parece um tsunami.
Quando tudo é calmaria você aparece
e em seguida
nada mais se reconhece.
Você me desestabiliza.
Não é culpa sua:
você é assim,
e eu sei.
Chega e faz o que sempre faz,
enquanto eu,
veterana manjada no assunto você
– mesmo jurando e interpretando indiferença –
me flagro sensibilizada.
Por que isso me acontece?
Você faz de propósito?
Não consigo acreditar que seja.
Só posso acreditar que você gosta de mim.
Não creio que me veja como um quebra galho,
afinal,
nunca fui de fazer maravilhas,
principalmente contigo.
Eu tremia.
Não vou,
não quero,
não posso ficar com você.
Não me possuirá antes que me pertença,
pois não vai fazer de mim o que quiser.
Não mesmo.
Eu vou ficar na minha,
fazer o que eu acho que devo fazer.
Fica tranqüilo e confia em mim.
Quando eu estiver preparada
e você pensar em mim com uma freqüência quase doentia
eu vou te buscar.
Sempre lhe disse que,
cedo ou tarde,
você descobriria que sou mulher da sua vida.
Quando essa novidade toda acabar
e já estiver estabilizado
a gente pode conversar.
Poderemos ser felizes,
homem e mulher.
Ambos fortes.
Acabou aquela história de “protetor e protegido”.
Seremos apoio um do outro.
Teremos nossas vidas paralelas,
nossos trabalhos e nossos amigos.
Faremos apenas o que quisermos fazer.
Seremos felizes,
você meu homem e eu sua mulher.

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