quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Sem você

Deito na cama e fecho os olhos.
É como se sonhasse acordada.
Estou longe daqui e consigo ter certo controle dos pensamentos.
Não me falta nada e eu já não estou mais sozinha.
Tenho minhas coisas e não dependo de nada, nem ninguém.
Vou a qualquer lugar.
Escolho te encontrar.
Em meio a multidão, não me falta o que olhar.
Você aparece e parece uma cena de filme.
Tudo ao redor gira, enquanto o nosso mundo para.
Você me olha nos olhos e me despe encarando.
Sinto-me leve, sinto-me sua.
Nada pode nos atrapalhar, ninguém pode nos deter.
Aparece uma praia, o vento na cara e o tempo passando.
Já não somos mais os mesmos, mas ainda nos pertencemos.
Viramos uma alma em dois corpos
Siameses em sintonia, em pensamento.
Somos eu e você.
O despertador toca.
Ouço a chuva que cai lá fora.
Minha cama está vazia.
Eu, comigo.

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