terça-feira, 4 de agosto de 2009

Assim fica difícil

Na vida temos fases.
Começamos com a pré-escola, partimos para o ensino médio e chega a hora do vestibular – a hora de decidir o que você vai fazer pelos próximos 75 anos.
Quem foi o infeliz que teve essa idéia?
Aos 17 anos os hormônios estão a flor da pele, os amigos são prioridade e ninguém quer saber de responsabilidade. São imaturos de mais para beber e pegar um carro, são crianças para poder fazer o que bem entenderem, mas precisam ser adultos o suficiente para escolher o que fazer para o resto de suas vidas!
Nessa idade idéias e sonhos não faltam. Ser advogado ou jornalista, engenheiro ou economista. Opções não também não faltam. Cada um dá uma opinião, alguma sugestão e na cabeça, milhões de caminhos para seguir.
Enquanto as coisas não se concretizam, você não tem certeza ainda do que quer realmente fazer. Sabe que quer dinheiro, conhecimento, tempo para família e lazer, além de, claro, gostar do que faz – mesmo sabendo que pode se adaptar a quase qualquer coisa e que seu retorno virá depois de muito trabalho.
A cada dia surge uma nova opção e o tal do “e se” vem na cabeça... E se eu fizesse uma coisa? E se eu fizesse outra? Ninguém entende o que você quer fazer e ninguém te apóia também: é tudo maluquice. Maluquice sua. Porque agora é você quem não sabe o que quer, você faz os outros de trouxa por ser inseguro e ser novo de mais para escolher o que vai fazer para o resto da vida!
Fica difícil assim né?

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